Infertilidade secundária: quando o sonho de aumentar a família não acontece
Minhas amigas e meus amigos,
Hoje vamos conversar sobre a infertilidade secundária, que são os casos em que o casal encontra dificuldade para conceber uma criança ou levar a gestação até o fim, mesmo já tendo tido um filho. Nos EUA, esse problema já atingem 3 milhões de pessoas, mas são casos menos comuns que a infertilidade primária, onde a paciente nunca engravidou. Primeiro, é preciso deixar claro que, infelizmente, um casal pode sim ser diagnosticado como infértil mesmo já tendo um filho.
A causa da infertilidade secundária pode ter se desenvolvido ou se agravado após o primeiro parto. Esses fatores podem ser os mesmos da infertilidade primária: obstrução das trompas, endometriose, menopausa precoce, entre outros fatores femininos. Para os homens, a varicoceles, a baixa produção ou qualidade de espermatozoides são os principais problemas.
No entanto, na maioria dos casos de infertilidade secundária que me deparo em meu consultório, o tempo é o vilão da história. São aquelas pacientes que já engravidaram tarde, aos 33 anos, por exemplo, e após quatro ou cinco anos começaram a pensar em engravidar novamente. Aos 38 anos a chance da mulher engravidar naturalmente é de apenas 9%. Aos 39 anos, esse percentual cai para 7% e, aos 40 anos, despenca para apenas 5%.
A investigação dos casos de infertilidade secundária segue os mesmos padrões dos outros casos de infertilidade: a paciente com menos de 34 anos deve esperar um ano após relações sexuais desprotegidas, já as que têm entre 35 a 37 anos, apenas seis meses, e as com mais de 38 anos não devem esperar. Volto a dizer: a idade da mulher é o principal fator prognóstico para saber se o casal vai conseguir engravidar ou não. Lembre-se a qualidade e quantidade dos óvulos vão caindo com passar dos anos.
Então, quando vocês forem planejar a família, a medida que a idade avança, não se pode dar um intervalo grande entre as gestações. Quando você tem um filho é um sonho que se realiza. Você já exerceu a sua função de pai e mãe. No entanto, o desejo de aumentar a família não deve ser desprezado por isso. Eu digo sempre que quando você tem o segundo filho, não está tendo apenas um segundo filho, e sim o irmão do seu primeiro filho.
Imagine um filho único cuidando dos pais com 80 anos com alzheimer, separando-se aos 40 anos, tendo um problema de saúde e evitando dividir essa carga com os pais idosos (ou mesmo não podendo contar a eles porque já deixaram essa terra). O natural é isso: o pai não deve enterrar um filho, o filho deve enterrar o pai. É muito complicado para uma pessoa ficar só nesse mundo e o núcleo central da família é pai, mãe e irmãos. Por isso, se você sonha em ter mais um, dois ou três filhos, lute por esse sonho. Não desanime. É preciso sempre acreditar nos nossos sonhos.
Hoje vamos conversar sobre a infertilidade secundária, que são os casos em que o casal encontra dificuldade para conceber uma criança ou levar a gestação até o fim, mesmo já tendo tido um filho. Nos EUA, esse problema já atingem 3 milhões de pessoas, mas são casos menos comuns que a infertilidade primária, onde a paciente nunca engravidou. Primeiro, é preciso deixar claro que, infelizmente, um casal pode sim ser diagnosticado como infértil mesmo já tendo um filho.
A causa da infertilidade secundária pode ter se desenvolvido ou se agravado após o primeiro parto. Esses fatores podem ser os mesmos da infertilidade primária: obstrução das trompas, endometriose, menopausa precoce, entre outros fatores femininos. Para os homens, a varicoceles, a baixa produção ou qualidade de espermatozoides são os principais problemas.
No entanto, na maioria dos casos de infertilidade secundária que me deparo em meu consultório, o tempo é o vilão da história. São aquelas pacientes que já engravidaram tarde, aos 33 anos, por exemplo, e após quatro ou cinco anos começaram a pensar em engravidar novamente. Aos 38 anos a chance da mulher engravidar naturalmente é de apenas 9%. Aos 39 anos, esse percentual cai para 7% e, aos 40 anos, despenca para apenas 5%.
A investigação dos casos de infertilidade secundária segue os mesmos padrões dos outros casos de infertilidade: a paciente com menos de 34 anos deve esperar um ano após relações sexuais desprotegidas, já as que têm entre 35 a 37 anos, apenas seis meses, e as com mais de 38 anos não devem esperar. Volto a dizer: a idade da mulher é o principal fator prognóstico para saber se o casal vai conseguir engravidar ou não. Lembre-se a qualidade e quantidade dos óvulos vão caindo com passar dos anos.
Então, quando vocês forem planejar a família, a medida que a idade avança, não se pode dar um intervalo grande entre as gestações. Quando você tem um filho é um sonho que se realiza. Você já exerceu a sua função de pai e mãe. No entanto, o desejo de aumentar a família não deve ser desprezado por isso. Eu digo sempre que quando você tem o segundo filho, não está tendo apenas um segundo filho, e sim o irmão do seu primeiro filho.
Imagine um filho único cuidando dos pais com 80 anos com alzheimer, separando-se aos 40 anos, tendo um problema de saúde e evitando dividir essa carga com os pais idosos (ou mesmo não podendo contar a eles porque já deixaram essa terra). O natural é isso: o pai não deve enterrar um filho, o filho deve enterrar o pai. É muito complicado para uma pessoa ficar só nesse mundo e o núcleo central da família é pai, mãe e irmãos. Por isso, se você sonha em ter mais um, dois ou três filhos, lute por esse sonho. Não desanime. É preciso sempre acreditar nos nossos sonhos.
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