Azoospermia: um difícil diagnóstico para os homens
Hoje vamos conversar sobre uma das causas da infertilidade masculina: a azoospermia. São casos em que os homens não têm nenhum espermatozóide no sêmen ejaculado. Imaginem o impacto desse diagnóstico. Realmente não deve ser fácil. Porém, como mostro a seguir, existem várias alternativas para esses pacientes.
A azoospermia atinge apenas 1% dos homens. No entanto, quando falamos dos inférteis, esse percentual chega de 10 a 15% dos pacientes. Vejam como a prevalência aumenta entre os casais que chegam ao consultório de um especialista em reprodução.
Quando nos deparamos com esse diagnóstico, o primeiro passo é, a partir da realização de exames, investigar o tipo e determinar a causa da azoospermia, que pode ser obstrutiva ou não-obstrutiva.
Na azoospermia obstrutiva, o homem produz, mas por algum motivo o espermatozóide não é ejaculado. Em geral, isso ocorre devido a obstruções dos túbulos que compõe os testículos em decorrência de sequelas de processos infecciosos. Aqui volto a lembrar do perigo das doenças sexualmente transmissíveis, em especial aquelas causadas pela a clamídia e a gonorréia (leia mais aqui).
Quadros de hipogonadismo hipogonadotrófico e o aumento da presença da prolactina fazem com que o organismo masculino pare de produzir espermatozóides. Estabelecida a origem da azoospermia, vamos procurar corrigi-la para que os pacientes voltem a produzir e a ejacular espermatozóides.
Há também as causas genéticas, que são irreversíveis. Mesmo em casos como a síndrome de Klinefelter e da microdeleção do cromossomo Y, é possível encontrar espermatozóides dentro dos testículos.
Com técnicas cirúrgicas, como a microtese, é possível encontrar espermatozóides dentro dos testículos de homens azoospérmicos em 60 a 80% dos casos. A partir daí, o casal é submetido a uma fertilização in vitro.
Apenas uma pequena parte dos homens com azoospermia não poderá ser pai do ponto de vista genético. São casos bastante raros, como o subtipo da microdeleção do cromossomo Y da Zona AB, onde o paciente não produz nenhum espermatozóide. Para esses pacientes, é indicado o uso do banco de sêmen.
Qualquer coisa é melhor do que não ser pai. Ser pai de filho adotado, ser pai de um filho com sêmen de doador, ser pai de um filho de seu próprio espermatozóide, qualquer alternativa é melhor do que não ser pai. Reflita sobre isso.
A azoospermia atinge apenas 1% dos homens. No entanto, quando falamos dos inférteis, esse percentual chega de 10 a 15% dos pacientes. Vejam como a prevalência aumenta entre os casais que chegam ao consultório de um especialista em reprodução.
Quando nos deparamos com esse diagnóstico, o primeiro passo é, a partir da realização de exames, investigar o tipo e determinar a causa da azoospermia, que pode ser obstrutiva ou não-obstrutiva.
Na azoospermia obstrutiva, o homem produz, mas por algum motivo o espermatozóide não é ejaculado. Em geral, isso ocorre devido a obstruções dos túbulos que compõe os testículos em decorrência de sequelas de processos infecciosos. Aqui volto a lembrar do perigo das doenças sexualmente transmissíveis, em especial aquelas causadas pela a clamídia e a gonorréia (leia mais aqui).
Quadros de hipogonadismo hipogonadotrófico e o aumento da presença da prolactina fazem com que o organismo masculino pare de produzir espermatozóides. Estabelecida a origem da azoospermia, vamos procurar corrigi-la para que os pacientes voltem a produzir e a ejacular espermatozóides.
Há também as causas genéticas, que são irreversíveis. Mesmo em casos como a síndrome de Klinefelter e da microdeleção do cromossomo Y, é possível encontrar espermatozóides dentro dos testículos.
Com técnicas cirúrgicas, como a microtese, é possível encontrar espermatozóides dentro dos testículos de homens azoospérmicos em 60 a 80% dos casos. A partir daí, o casal é submetido a uma fertilização in vitro.
Apenas uma pequena parte dos homens com azoospermia não poderá ser pai do ponto de vista genético. São casos bastante raros, como o subtipo da microdeleção do cromossomo Y da Zona AB, onde o paciente não produz nenhum espermatozóide. Para esses pacientes, é indicado o uso do banco de sêmen.
Qualquer coisa é melhor do que não ser pai. Ser pai de filho adotado, ser pai de um filho com sêmen de doador, ser pai de um filho de seu próprio espermatozóide, qualquer alternativa é melhor do que não ser pai. Reflita sobre isso.
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